No dia 04 de julho, a lei de igualdade salarial (Lei nº14.611/2023) completou um ano.
Esta data reforça nossa luta contínua por um mercado de trabalho mais justo e igualitário. A igualdade salarial é um direito fundamental e um passo crucial rumo à equidade de gênero.
No campo da arquitetura, o Atlas da Arquitetura e Urbanismo no Estado de São Paulo, desenvolvido pelo CEBRAP em conjunto com o CAU/SP (2020), revelou uma preocupante realidade: a desvalorização profissional tem um impacto maior nas mulheres. Há três anos, o percentual de arquitetos e arquitetas com alta renda era quase igual, cerca de 43% para homens e 42% para mulheres. Contudo, no último triênio, essa diferença aumentou drasticamente: enquanto o percentual de homens caiu para 34%, o de mulheres diminuiu para 25%. No Estado de São Paulo, essa queda é ainda mais acentuada, com os empregos de alta renda para mulheres recuando de 51,6% para cerca de 29%.
Esses dados destacam a urgência de nossa atenção e ação contínua para garantir o cumprimento da legislação. O Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo está comprometido em promover e defender a causa da igualdade salarial, assegurando que todos os profissionais tenham as mesmas oportunidades e reconhecimento.
Lamentavelmente, nas últimas negociações de acordo coletivo de salários, o sindicato patronal se recusou a aceitar cláusulas contra a discriminação e a favor da igualdade salarial e de oportunidades entre homens e mulheres.
Para revertermos esse quadro, somente com mais participação dos arquitetos e arquitetas nessas lutas. Por isso, o SASP chama as/os colegas para fortalecermos nossa luta por melhores condições de trabalho.
Unidos, construiremos um futuro mais justo e igualitário!